Pesquisei, na Internet, sobre as aparições de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, e achei alguns relatos que eu não conhecia.
Na primeira aparição, em julho de 1830, Nossa Senhora das Graças conversou com Santa Catarina Labouré durante quase duas horas! —Que maravilha!— Ela fez revelações sobre calamidades e perseguições que estavam para acontecer e suas consequências. E, realmente, aconteceram. Eu não sabia desta parte. Consta que Catarina não quis divulgar essas profecias, talvez porque não tenha sido autorizada a fazê-lo pela Virgem Maria, não se sabe. Mas ela as anotou e vieram à tona mais tarde:
« O tempo atual é muito ruim. Calamidades vão se abater sobre a França. O trono será derrubado. O mundo inteiro se verá transtornado por males de todo tipo (a Santíssima Virgem tinha um ar muito entristecido ao dizer isso). A cruz será desprezada e derrubada por terra; o sangue correrá. Abrir-se-á de novo o lado de Nosso Senhor, as ruas estarão cheias de sangue. O mundo todo estará na tristeza. Mas venham ao pé deste altar: aí as graças serão derramadas sobre todas as pessoas, grandes e pequenas, particularmente sobre aquelas que as pedirem com confiança e fervor. O perigo será grande, porém não deves temer: Deus e São Vicente protegerão esta Comunidade. »
Catarina Labouré recebe o anúncio de uma missão difícil e o pedido para fundar uma Irmandade das Filhas de Maria. Isso, eu também não sabia, que a origem das "Filhas de Maria" está nas aparições da "rue du Bac". Esta irmandade se propagou no mundo inteiro.
« No dia 27 de novembro de 1830, que caiu no sábado antes do primeiro domingo do Advento, às cinco e meia da tarde, após o ponto de meditação no grande silêncio, isto é, alguns minutos após o ponto de meditação, pareceu-me ouvir um ruído do lado da tribuna, ao lado do quadro de São José, como o roçar de um vestido de seda. A Santíssima Virgem, de estatura média, estava de pé, vestida de branco, um vestido de seda branco aurora, feito à maneira do que se chama à la virgem, afogado, mangas lisas, com um véu branco que lhe cobria a cabeça e descia de cada lado, até embaixo. Sob o véu, vi os cabelos lisos, repartidos ao meio, e por cima uma renda de mais ou menos três centímetros de altura, sem franzido, isto é, apoiada ligeiramente sobre os cabelos. O rosto bastante descoberto, bem descoberto mesmo; os pés apoiados sobre uma esfera. Quer dizer, uma metade de esfera, ao menos me pareceu uma metade, e depois tendo uma esfera de ouro nas mãos, que representa o globo. Ela tinha as mãos elevadas à altura do estômago, de uma maneira muito natural e os olhos elevados para o céu... Eu não via os Seus pés... neste momento em que estava a contemplá-La, a Santíssima Virgem baixou os olhos fitando-me. Uma voz se fez ouvir e me disse essas palavras: ‘a esfera que vês representa o mundo inteiro, particularmente a França, e cada pessoa em particular’. Aqui eu não sei exprimir o que senti e o que vi, a beleza, o fulgor, os raios tão belos...»
Santa Catarina perguntou a Ela o que eram aqueles anéis. E Ela deu esta resposta:
« ‘é o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que mas pedem’. »
Em seguida, vem a narrativa já conhecida de todos, com os detalhes sobre os anéis de onde não saem raios e a apresentação da forma da medalha na própria imagem da aparição, como sabemos, e as recomendações para cunhá-la.
Na terceira e última aparição (dezembro de 1830), Santa Catarina Labouré viu Nossa Senhora entregando um globo, que representa o mundo, a Jesus. E das mãos dela jorrava uma forte luz. Santa Catarina explicou: « Estes raios são símbolo das graças que a Santíssima Virgem obtém para as pessoas que Lhes pedem. Estava eu cheia de bons sentimentos, quando tudo desapareceu como algo que se apaga. E fiquei repleta de alegria e consolação ».
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"Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós."
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Links relacionados:
Capela Nossa Senhora da Medalha Milagrosa
A mensagem de Nossa Senhora das Graças
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