- Ninguém sabe nada sobre esta pandemia.
É o que vem dizendo meu
marido, todo esse tempo. Ele tem razão. Estudos, autoridades, médicos e até
especialistas estão perdidos em um emaranhado de informações discordantes e
incoerentes. Esta pandemia está um pandemônio.
Pobres pacientes, pobres
médicos que estão no front da batalha. Mal conseguem ver o rosto dos doentes,
por trás da imagem de um vírus terrível, sem saber quais armas do arsenal de
medicamentos podem usar, sem ter muito tempo para decidir, diante de casos que
podem evoluir rapidamente para o êxito letal – ou não.
Meu marido não é da área
médica, mas ponderou algo interessante. Ele chegou a aventar a hipótese de que
não só o “novo” Coronavírus esteja em causa da doença. Com tantas variantes e
variáveis, não excluo essa possibilidade.
Nessa confusão toda, deixei-me
influenciar por declarações de alguns especialistas e acreditei que estaríamos
livres do perigo de contágio no mês de julho, antes mesmo de as vacinas estarem
disponíveis. Tinha até me comprometido a tocar um sininho que temos em casa, no
dia de Nossa Senhora do Carmo, 16 de julho, para comemorar.
Como bem disse minha prima,
Maria de Lourdes: “você havia feito a
promessa de que se a pandemia estivesse extinta hoje [16 de julho], festa de N. Sra. do Carmo, você tocaria o
sino de sua casa. Eu acreditei que, no dia de hoje, estaria liberada para
comparecer à igreja do Carmo, aqui em BH. Aparentemente, nós não temos
motivos para cumprir o que nos propusemos. Porém, com a fé que temos e por esse
motivo sabermos que o tempo de Deus é diferente do nosso, te proponho o
seguinte: toque, badale bem o seu sino hoje, e eu passarei em frente à igreja,
pois ainda não temos permissão para entrar. Faremos, assim, um ato de fé, com a
CERTEZA de que a solução já existe, apenas ainda não nos é possível saber.......”
Acabei tocando mesmo, num ato de fé e de humildade. Agradeço à minha querida
prima.
Vou continuar rezando para
que haja vacinas eficazes, com a graça de Deus e auxílio da Virgem
Santíssima.
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