Cathédrale Saint-Hyacinthe-le-Confesseur |
O dia hoje foi cansativo, mas proveitoso.
Missa de manhã na Église Saint-Joseph, "déblayage de l'auto et pelletage" de neve no começo da tarde, confissão na Catedral e renovação da minha Consagração à Virgem Maria —em data mariana, 8 de dezembro (Imaculada Conceição)—, no final da tarde.
Cansativo porque tinha muita neve! E, depois, do estacionamento onde deixo o carro até a Catedral é uma boa caminhada e, no frio, pior ainda. Foi um teste para o coração :-).
No caminho, inevitavelmente, fui pisando em poças de "barro" de neve pelas ruas, fiquei com a sensação de que meus dedos dos pés estavam molhados e frios. Quase dei meia-volta, porque extremidades molhadas e geladas não dão bom resultado. Mas, como minhas botas são, supostamente, impermeáveis e eu já estava perto da catedral, dei um voto de confiança a elas, mas, principalmente, pedi proteção ao meu Anjo da Guarda e a Nossa Senhora. Afinal, a minha motivação para aquela caminhada era muito especial!
A igreja estava na penumbra, só algumas luzes acesas. Como é linda a nossa Catedral — Cathédrale Saint-Hyacinthe-le-Confesseur. Somente um dos confessionários estava em função; eu tomei lugar na fila de penitentes. Durante a espera, um coro, acompanhado pelo órgão, começou um ensaio; parecia uma prévia do Céu.
Quando me lembrei dos meus pés congelados, a sensação era de que eles já estavam secos e quentinhos... Que alívio!
Desta vez, pude ter o padre que me confessou como testemunha da minha renovação da Consagração. Posso considerar que foi uma graça recebida, porque não é fácil ter essa "coincidência" por aqui!
Estou em forma, física e espiritualmente... até segunda ordem, porque não é fácil manter a alma livre, os pensamentos rolam a mil por hora. E agradecendo as graças recebidas, sempre. Aliás, foi a penitência que o padre me deu: agradecer a Deus pelas graças recebidas.
Eu nem contei nada disso para ele, digo, do que eu considero como graças que recebi. Devo ter feito um olhar surpreso, pois, após uma pequena pausa, ele completou que só de estar ali me confessando, de ter fé, era uma graça recebida. É verdade, ter fé é uma enorme graça!
Terminada a confissão, fui fazer uma visitinha ao Santíssimo, para agradecer e louvar. O sacrário fica na lateral da igreja, pomposamente edificado e ornamentado. Uma beleza! Há fileiras de genuflexórios e de bancos — imaginei que deve haver "equipes" de adoração.
Voltei feliz para casa, sã e salva, da cabeça aos pés.
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