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Que coisa impressionante, o relato de Pentecostes, com o "vento" e as línguas de fogo, depois a transformação sofrida pelos apóstolos. De um bando de medrosos covardes, passaram a audaciosos pregadores da Palavra de Deus - sendo compreendidos por gente de línguas diversas - e a fazer prodígios, em nome de Jesus.
Há quem duvide do fogo e do vento, que diga que foi um modo de dizer, para tentar explicar o momento da transformação ocorrida neles - há padres mesmo que falam isso, outros que acreditam que foi um fenômeno realmente experimentado pelos apóstolos. Escutei essas duas interpretações, neste fim de semana. Eu acredito que tenha sido real mesmo, que seja um relato histórico. Os apóstolos foram pessoas escolhidas por Jesus, não foram eles que O escolheram. E Jesus prometeu maravilhas e prodígios a eles. Jesus, Deus em pessoa, que estava lá com eles, e lhes prometeu o Espírito Santo. Voilà.
Não sou padre, não sou catequista, não tenho formação canônica, teológica. Acredito com minha fé, simplesmente, que foi um milagre, pelo poder de Deus, pois eram esses apóstolos que iriam levar o evangelho até os confins da terra. Não podemos querer nos comparar com eles, os escolhidos para dar início à Igreja caminhante. Em vista dos prodígios que praticaram - que virada da humanidade provocaram! - terem visto línguas de fogo e ouvido o barulho de um vendaval foi um sinal de Deus.
Aprendi, também, que podemos pedir ao Espírito Santo que nos transforme, mas que "o vento sopra onde quer" (João 3: 8) e nós não conhecemos o "tempo" dEle que, certamente, não é o nosso; sequer sabemos o que é melhor para nós. Estou pedindo sem cessar, com muita esperança!
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“Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso Amor. Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.”
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