sábado, fevereiro 26, 2022

Guerras: como evitá-las

 

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Incomodada pela sensação de "absurdité" que me invade a cada vez que ouço falar de alguma guerra que se inicia ou que se desenrola no mundo, fui tomada por um sentimento de tristeza, nesta última semana, diante do ataque da Rússia à Ucrânia.

Pensei na possibilidade de alguma moléstia mental que talvez acometa líderes que promovem guerras, sem saber se poderia ser alguma psicose em surto ou uma psicopatia. Atacar e matar pessoas? Isso não é loucura? Seria viável criar um sistema profilático mundial para evitar surtos desse tipo?

Fui pesquisar sobre o assunto na Internet e deparei-me com ninguém menos que Einstein, em carta enviada ao também genial Freud, que responde com primorosa análise do ser humano. A pedido da antiga Liga das Nações (precursora da Organização das Nações Unidas), Einstein propôs o assunto: "Existe alguma forma de livrar a humanidade da ameaça de guerra?" (ver em links relacionados, ao final deste texto). Essa troca de ideias entre eles ocorreu em 1932, antes da Segunda Guerra Mundial, confirmando a preocupação com as tensões crescentes no período entre os dois grandes conflitos do século XX.

Fiquei (tolamente) envaidecida de ter tido pensamento semelhante ao do gênio da Física, tentando achar o núcleo do problema na área psicológica, embora também eu não tenha experiência nesse âmbito. Tinha conversado sobre isso com meu irmão caçula e ele também teve pensamento semelhante ao de Einstein, ao falar dos instintos humanos e que caberia a um órgão internacional (ONU, por exemplo) arbitrar conflitos entre nações. A aparente obviedade das nossas suposições/conclusões, que nos leva às mesmas ideias, não parece resultar em sucesso, na prática.

Discordo da "crença" de alguns, citada por Freud e, repetindo aqui a frase dele, troco uma palavra por outra, que realcei em negrito, com a qual valido a assertiva: "Não faltam pessoas para prever que somente a penetração universal do Cristianismo será capaz de pôr fim às guerras."

Na minha opinião, a única resposta a estas indagações todas está no verdadeiro cumprimento destes mandamentos: "Respondeu Jesus: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito. Esse é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo." (Mt, 22: 37-39)

Aconselho a leitura das cartas de Einstein e de Freud, no link abaixo. Muito interessantes.

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Que Deus tenha piedade de nós!

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Links relacionados:

Por que a guerra: cartas de Einstein e Freud

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Religião


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