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Desde o nascimento do Menino Jesus, já se vislumbra o que estaria por vir. “Uma prefiguração se manifestou ali, no fato de o Menino Jesus ter vindo ao mundo em um estábulo e ter sido colocado numa manjedoura. A manjedoura é o local onde se coloca o alimento para os animais. Nós somos nada mais do que animais em um grande estábulo e Ele veio para ser o nosso Alimento mais que especial, na Eucaristia, para que tenhamos a Vida Eterna.” (4)
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Desde o nascimento do Menino Jesus, já se vislumbra o que estaria por vir. “Uma prefiguração se manifestou ali, no fato de o Menino Jesus ter vindo ao mundo em um estábulo e ter sido colocado numa manjedoura. A manjedoura é o local onde se coloca o alimento para os animais. Nós somos nada mais do que animais em um grande estábulo e Ele veio para ser o nosso Alimento mais que especial, na Eucaristia, para que tenhamos a Vida Eterna.” (4)
De maneira brilhante e
bastante esclarecedora nos fala sobre a Eucaristia o documento do Papa Bento
XVI: Eucaristia, mistério acreditado.
Mas nada como a Palavra de
Deus, ela própria; Cristo falou claramente, sem rodeios, em João 6, 27-59:
"27. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que dura até a vida
eterna, que o Filho do Homem vos dará. Pois nela Deus Pai imprimiu o seu
sinal”. 28. Perguntaram-lhe: “Que faremos para praticar as obras de Deus?” 29.
Respondeu-lhes Jesus: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele
enviou”. 30. Perguntaram eles: “Que milagre fazes tu, para que o vejamos e
creiamos em ti? Qual é a tua obra?* 31. Nossos pais comeram o maná no deserto,
segundo o que está escrito: Deu-lhes de comer o pão vindo do céu” (Sl 77,24).
32. Jesus respondeu-lhes: “Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu
o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu; 33. porque o
pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo”. 34. Disseram-lhe: “Senhor,
dá-nos sempre deste pão!”. 35. Jesus replicou: “Eu sou o pão da vida: aquele
que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede. 36. Mas
já vos disse: Vós me vedes e não credes... 37. Todo aquele que o Pai me dá virá
a mim, e o que vem a mim não o lançarei fora. 38. Pois desci do céu não para
fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39. Ora, esta é a
vontade daquele que me enviou: que eu não deixe perecer nenhum daqueles que me
deu, mas que os ressuscite no último dia. 40. Esta é a vontade de meu Pai: que
todo aquele que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei
no último dia”. 41. Murmuravam então dele os judeus, porque dissera: “Eu sou o
pão que desceu do céu”. 42. E perguntavam: “Porventura não é ele Jesus, o filho
de José, cujo pai e mãe conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?”. 43.
Respondeu-lhes Jesus: “Não murmureis entre vós. 44. Ninguém pode vir a mim se o
Pai, que me enviou, não o atrair; e eu hei de ressuscitá-lo no último dia. 45.
Está escrito nos profetas: Todos serão ensinados por Deus (Is 54,13). Assim,
todo aquele que ouviu o Pai e foi por ele instruído vem a mim. 46. Não que
alguém tenha visto o Pai, pois só aquele que vem de Deus, esse é que viu o Pai.
47. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna. 48. Eu
sou o pão da vida. 49. Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram. 50.
Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer.
51. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá
eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do
mundo”. 52. A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: “Como
pode este homem dar-nos de comer a sua carne?”. 53. Então, Jesus lhes disse:
“Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e
não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. 54. Quem come a
minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no
último dia. 55. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue,
verdadeiramente uma bebida. 56. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em mim e eu nele. 57. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo
pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim. 58. Este
é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram.
Quem come deste pão viverá eternamente”. 59. Tal foi o ensinamento de Jesus na
sinagoga de Cafarnaum." São João, 6 - Bíblia
Católica Online
Na última
ceia, Jesus deu poder aos apóstolos para consagrar o pão e o vinho para que
pudéssemos comer sua carne e beber seu sangue – assim, Ele instituiu o
sacramento da Eucaristia (Mateus
26:17-30, Marcos 14:12-26, Lucas 22:7-39, João 17).
Quando comungamos a Hóstia
Sagrada, estando em condições para isso, obviamente, nós somos Sacrário de
Jesus Vivo. É o sacrifício salvífico que se repete a cada Consagração do pão e
do vinho. [“Para Cristo glorioso não
existem óbices na matéria. Assim como Ele entrou no Cenáculo após a
ressurreição estando fechadas as portas (João, 20, 26), assim também, ao
descerem as sagradas espécies em nossas entranhas, a Sua verdadeira Pessoa,
substancialmente presente sob estas espécies, sem que a matéria do nosso corpo
lhe constitua empecilho, está em nós e se une à nossa alma e, por ela, a todo o
nosso ser.” (1)]
A importância de comungarmos
não está limitada somente à nossa salvação pessoal, nos habilitando à vida
eterna, mas participamos da santificação da Igreja, em comunhão com todos os
seus membros. [“... além deste acréscimo
de graça santificante, e como título exigitivo dele, a Comunhão causa
à alma uma graça peculiar, que só a Comunhão lhe pode causar: une-a
com Cristo Jesus pessoalmente, e, por Ele, une-a sobrenaturalmente a todos os
membros do Corpo Místico. É esta a graça sacramental própria da
Eucaristia. ” (1)]
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