Publicity photo of the CBS television series Lost in Space. Public domain. About the photo, click here. |
Um amigo nosso que trabalhou
com programação de computador, em alto nível, agora aposentado, contou que
recebeu um telefonema de uma companhia que lhe oferecia serviços de telefonia, com
uma conversa aparentemente normal. Num dado momento, ele suspeitou que poderia
estar conversando com uma “inteligência artificial”, coisa que, segundo ele,
vem-se tornando cada vez mais difícil de perceber. Para ter certeza de que
estamos conversando com uma espécie de “avatar” de computador, ele sugere que
demos uma resposta inusitada, inesperada, ou simplesmente que não respondamos
às perguntas. A reação do interlocutor nos dará uma ideia mais exata de quem
ele realmente é.
As gerações atuais estão
nascendo com este desenvolvimento tecnológico já viável, quase banalizado. É no
mínimo fascinante, sobretudo para gente da minha geração, que assistiu a filmes
de ficção científica nos quais isso acontecia e que parecia ser algo muito
distante no futuro. Chegamos àquele futuro.
Quem da minha “era” não se
lembra do engraçado seriado americano “Lost in space”, nos anos 1960, com a
família Robinson e o famoso robô, “aquela lata enferrujada” – um dos inúmeros
insultos que lhe dirigia o não menos famoso Dr. Smith. Diante do imprevisto, o
robô dizia: “Não tem registro, não tem registro”. Eu gostava da sinceridade lógica/científica, algo ingênua, do personagem robótico. Há um remake recente do seriado, não o
conheço.
Como será que as “inteligências
artificiais” atuais reagiriam a situações inusitadas? Eles estão cada vez mais
inteligentes! O meu receio é de que sejam cada vez mais capazes de imitar o
comportamento humano.
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