sábado, novembro 10, 2018

E a caravana passa II


    “Les chiens ne croient à rien et c’est tant mieux” (os cães não creem em nada e isso é bom). Ilustrando essa frase, publicada na página Facebook de um amigo que se repete ateu, com incessantes argumentos, sem que ninguém conteste – rebate sem bate –, havia a imagem de um cão com expressão furiosa, mais humana que canina (com uma referência a “Pierre Marcel Montmory”, como autor).
- O ateu que insiste tanto em se dizer ateu, sem que ninguém o force ao contrário, parece estar incomodado, conflituado. Este, sim, está a um passo da conversão.
Não seria uma das coisas que nos diferenciam dos outros animais o fato de, justamente, termos pensado que pode existir algo além do que somos capazes de perceber com os nossos sentidos primitivos? Penso que isso é um sinal de que nossa inteligência evoluiu, porque alargamos nossos pensamentos. Demos um salto maior em nossa índole especulativa. Isso nos fez galgar um degrau muito mais alto na evolução das espécies. Somos capazes de extrapolar.
Em vez de concluir que aventar a existência de Deus é primitivismo do nosso intelecto, seria mais prudente considerar que isso se parece com uma intuição científica. A intuição sempre vem antes daquilo que mais tarde conseguimos provar concretamente, pelas etapas do método científico.
- Desprezar nossa capacidade de pensar para além do obviamente perceptível é desprezar o nosso avanço na evolução das espécies, é desprezar a nossa própria espécie.
Para os cristãos, esta “intuição” já se mostrou concreta – mas isso é uma outra história...
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