Ando muito preguiçosa, desativada, digamos assim. Só mesmo o estritamente necessário não sai da pauta. Rezar é uma das minhas necessidades, sempre pedindo... Transformei-me em uma pedinte em orações.
Ainda com uma certa autocrítica funcionando, outro dia pensei que pedir graças está certo, mas não ficar esperando sinais para nos comovermos ou nos motivarmos com eles, isso é um mau hábito. O Anjo da Guarda e Nossa Senhora hão de querer um "feedback" por tantas graças concedidas.
Alguma coisa há que se fazer, por nosso próprio esforço e vontade, para sair do ensimesmamento, que corre o risco de se tornar autossustentável. Nem que seja à guisa de penitência, até por pequenos gestos, em intenção de todos nós, pecadores, como foi ensinado aos pastorinhos de Fátima... algo assim. E, à medida que achamos que fomos capazes de algum gesto útil e bom, ficamos alegres. Somos feitos desse jeito, não escapamos de ter que lançar mão desses ardis.
Nesse elã de querer sair da masmorra mental, entre outras atividades aqui e ali, pus na minha lista de gestos motivadores, a prática de agradecer a Deus direta e indiretamente, ou seja, através de Nossa Senhora, do meu Anjo da Guarda, de São José e toda a turma lá "do andar de cima".
Pois não é que, como que caído do Céu, apareceu na Internet um vídeo, com um filósofo/teólogo explicando a necessidade que temos de louvar a Deus, sobretudo quando estamos passando por tristezas e sofrimentos. Coloquei o link ao final do texto, ele explica bem demais para que eu tente repetir aqui.
Para completar o quadro de "não coincidência" e "sim, Providência", a jornalista, que também participa do programa, conta a história de Sainte Cécile e, en passant, menciona o marido dela que era ninguém menos do que Saint Valérien, o nome da cidade onde meu marido nasceu! Meu marido, de quem venho vivendo o luto.
Ó meu Deus misericordioso
Que ouvis os meus clamores
Ó Deus todo-poderoso
Ouvi os meus louvores
Coração de Jesus
Ó meu Jesus, luz da luz
Ó Espírito Santo, Santo, Santo
Vento que seca o meu pranto
Ó Mãe da Igreja, ó Mãe benfazeja,
Rainha da Paz e minha,
Com São José, meu coração vosso é.
Ó meu Anjo da Guarda, que não tarda,
Infalível, não me deixa sozinha.
Ó Santa Rita de mais um impossível!
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