sexta-feira, junho 12, 2020

Dolorosos

Sexta-feira é dia de contemplar os Mistérios Dolorosos do terço. Fico angustiada, adiando a hora de rezar, receosa de fazer como os apóstolos fizeram. Eles dormiram e deixaram Jesus sozinho, agonizando no Horto das Oliveiras, pouco antes da Paixão (Mateus 26: 36-46). E Jesus tinha pedido para eles ficarem ali em sua companhia, enquanto Ele orava, com a alma em tristeza mortal.
Já me aconteceu de cochilar ou de ter o pensamento distraído, enquanto rezo o primeiro mistério doloroso, quando deveria meditar sobre a agonia de Jesus. Parece tentação... “A carne é fraca.”
"Retirou-se Jesus com eles para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: “Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar... E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Disse-lhes, então: “Minha alma está triste até a morte. Ficai aqui e vigiai comigo”. Adiantou-se um pouco e, prostrando-se com a face por terra, assim rezou: “Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia, não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres”. Foi ter então com os discípulos e os encontrou dormindo. E disse a Pedro: “Então, não pudestes vigiar uma hora comigo... Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. Afastou-se pela segunda vez e orou, dizendo: “Meu Pai, se não é possível que este cálice passe sem que eu o beba, faça-se a tua vontade!” Voltou ainda e os encontrou novamente dormindo, porque seus olhos estavam pesados. Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. Voltou, então, para os seus discípulos e disse-lhes: “Dormi agora e repousai! Chegou a hora: o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores... Levantai-vos, vamos! Aquele que me trai está perto daqui”."
São Mateus, 26: 36-46

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