Discípulos e missionários

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O tema do ano pastoral 2019-2020, da Diocese de Saint-Hyacinthe, é anunciar o Evangelho por toda parte, todos nós juntos, como discípulos e missionários. Nosso Bispo, Mons. Christian Rodembourg, m.s.a., nos desafia a nos esforçarmos em outubro, mês dos missionários, a ouvir este apelo (1).

Hoje, 1° de outubro é dia de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, patrona das missões. Em sua homenagem, escrevo este texto, pedindo que ela nos ajude a reencontrar a grande fé dos pequeninos e a tentar nos engajar, respondendo aos apelos da diocese. O paganismo e a rejeição à igreja, pelo menos por aqui, estão tão presentes que dar testemunho de fé, mesmo sem sair de casa, sem viajar para países pagãos longínquos, já se transformou em ato heróico de missionário. Acho que por isso que a diocese está propondo atitudes missionárias no próprio ambiente de vida.

Segue a tradução que fiz da mensagem, no folheto paroquial, do Frei Dominique M. Quirion, osm, que explica muito bem a proposta pastoral deste ano (2).

“Discípulos-missionários juntos... anunciando o Evangelho por toda parte.
            Aqui está o tema do ano pastoral 2019-2020 da diocese de Saint-Hyacinthe, que foi revelado no lançamento do ano pastoral ocorrido nos pomares da Abadia de Notre-Dame de Nazareth, em Rougemont, a 22 de agosto. É, como vocês podem ver, a extensão do tema dos dois anos anteriores, com este acréscimo: anunciando o Evangelho por toda parte. 
         Sim, no contexto de nossa sociedade ocidental atual, onde tudo o que é religioso é deixado de lado, às vezes desprezado, e as críticas ao fenômeno religioso às vezes são duras, é bom lembrar, como cristãos, batizados e confirmados, que o Evangelho permanece no centro de nossa vida e de nossa pastoral, que devemos ouvi-lo e nos deixarmos transformar por esta Palavra de Deus, que também temos o dever de anunciá-lo oportuna e inoportunamente.

Proclamar o Evangelho por toda parte significa tornar-nos missionários em nosso ambiente de vida. Ao mesmo tempo, juntos, como Igreja, como povo de Deus em marcha, em peregrinação de fé, é que somos discípulos de Jesus Cristo. Essa vocação nos leva a nos questionarmos constantemente sobre o chamado que o Senhor Jesus nos dirige, por um lado individualmente e, por outro lado, coletivamente, na Igreja. Porque a Igreja somos nós, os batizados!  
       A Igreja não quer ser consumidora de serviços espirituais, mas ela nos recruta para formar uma solidariedade de missionários comprometidos com os caminhos do Evangelho... para testemunhar nossa fé, fazendo com que, ao mesmo tempo, nossa fé possa mudar algo de profundo e positivo em nossa vida cotidiana e na vida das pessoas que encontramos, em um movimento de conversão perpétua.

Frei Dominique M. Quirion, OSM"

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Links relacionados :

       (1) Octobre 2019 – Diocèse de Saint-Hyacinthe  (em francês)

       (2)  Feuillet Paroissial  (em francês)