Já ouviram alguém questionar sobre a felicidade eterna? Como poderia ser isso? É mais fácil duvidar de algo de que não se faz ideia do que seja, do que acreditar na revelação divina. Isso parece - parece! - evidente.
Nossas palavras são limitadas ao que pensamos e nosso pensamento é produto da matéria de que somos formados, do que percebemos com os sentidos. Logo, é praticamente impossível descrever ou imaginar algo para além do universo que conhecemos ou conheceremos, por nós mesmos ou através das ferramentas que inventamos.
Por via de regra, repito, experimentamos somente aquilo que nossos sentidos captam diretamente ou através de instrumentos que inventamos. A tendência óbvia é de nos contentarmos em pensar que nada pode haver além disso. É assim que, na prática, nossa instrução científica tem funcionado ao longo da existência humana; mesmo que possamos partir de uma hipótese para chegar a uma comprovação final, tudo está limitado ao que podemos experienciar.
Além disso, sentimos um inegável e evidentemente justificável "apego a essa nossa prisão" - cheia de atrativos, é verdade. Sentimos tristeza ao pensar que deixaremos essas alegrias e prazeres transitórios que nos acometem e, claro, dependemos desse "vale de lágrimas" para sobreviver.
Inenarrável, no entanto, se anuncia o estado de pleno gozo na presença de Deus, causando um estado de constante louvor a Ele, também inefável, pois que dentro de uma categoria fora do que nos é dado conhecer, agora, pelos nossos sentidos.
Por que estou a escrever tudo isso? "Bora, gente" :-). Vamos rezar e pedir mais fé, pessoal! Isso não nos impede de continuar desbravando e tentando conhecer melhor o nosso lindo universo, com a preocupação de tornar mais amável nossa vida comum - amor ao próximo -, com a humildade necessária, que nos enobrece e santifica.
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