quarta-feira, fevereiro 12, 2020

Casinho filhote - fator desencadeante

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“Casinho filhote” é como minha mãe chamava um assunto apêndice de outro, numa conversação. No caso presente, o assunto é tão ou mais importante que o outro ao qual ele se relaciona (Consagração a Nossa Senhora).
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Em agradecimento, cismei que tinha que mandar celebrar uma missa para o padre que me batizou e me consagrou a Nossa Senhora; falecido longe do seu país de origem, talvez não tivesse mais ninguém que pudesse se lembrar dele. Entre uma nevasca e outra, fui à igreja, em 30 de janeiro de 2020, na cidade, e encomendei missa para ele, além das outras pessoas que são constantes na minha lista de almas para quem rezo e peço que intercedam por mim.
Na volta, dirigindo na estrada, avistei no céu um fenômeno que nunca tinha visto. Não estava com minha máquina fotográfica, infelizmente; e mesmo se estivesse com ela, não poderia parar na estrada para fotografar. Quando cheguei em casa, o fenômeno já tinha desaparecido. Fiquei intrigada e pesquisei na internet. Descobri que era o que chamam de parélio. Além de nunca ter visto, não me lembro de ter ouvido falar. Fiquei contente de ver um fenômeno raro e bonito.
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 Capturei de um vídeo a imagem que mais se aproxima do parélio que eu vi. Só que o conjunto do fenômeno estava um pouco mais alto no horizonte e os pedaços de arco-íris pareciam mais próximos de mim. Na estrada onde eu estava, a visão do horizonte é ampla, mas, para ver o outro lado, eu tinha que virar os olhos. Tanto que, à primeira vista, eu achei que era um arco-íris grosso e estranhei, porque não tinha chovido. Por acaso, olhei para a direita, por algum motivo, e vi o gêmeo dele, com as cores invertidas (o vermelho mais próximo do sol, nos dois). O sol não estava cegando como de costume, mas não olhei diretamente para ele, pois tenho medo de danificar minha visão. No entanto, notei que não me causou tanta reação à luz, não precisei baixar o quebra-sol.
O vídeo de onde capturei a imagem segue: Parélio no mundo (youtube)
Dias depois, em 5 de fevereiro, uma página que sigo em rede social publicou um artigo de 2018 sobre o milagre do sol em Fátima, em outubro de 1917 (101 anos do milagre do sol ocorrido em Fátima), mencionando que alguns pensam que pode ter sido o tal do parélio. Fiquei estupefata e associei imediatamente o "meu" parélio a Nossa Senhora – eu estava voltando da igreja para encomendar a missa pela alma do padre que me consagrou a Ela! Além do mais, os padres são sabidamente prediletos de Maria. Com isso, a vontade de renovar minha Consagração a Nossa Senhora tornou-se uma urgência para mim.
Como já dizia Shakespeare, “há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”.
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Nota: se o fenômeno em Fátima foi parélio, certamente foi muito mais intenso do que o que eu vi ou foi outro. Mas o artigo sobre Fátima, sem ser na data do ocorrido, mencionando o fenômeno que eu presenciei, me impressionou, lá isso é verdade.
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