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“Casinho filhote” é como
minha mãe chamava um assunto apêndice de outro, numa conversação. No caso
presente, o assunto é tão ou mais importante que o outro ao qual ele se
relaciona (Consagração a Nossa Senhora).
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Em agradecimento, cismei que
tinha que mandar celebrar uma missa para o padre que me batizou e me consagrou
a Nossa Senhora; falecido longe do seu país de origem, talvez não tivesse mais
ninguém que pudesse se lembrar dele. Entre uma nevasca e outra, fui à igreja,
em 30 de janeiro de 2020, na cidade, e encomendei missa para ele, além das
outras pessoas que são constantes na minha lista de almas para quem rezo e peço
que intercedam por mim.
Na volta, dirigindo na
estrada, avistei no céu um fenômeno que nunca tinha visto. Não
estava com minha máquina fotográfica, infelizmente; e mesmo se estivesse com
ela, não poderia parar na estrada para fotografar. Quando cheguei em casa, o
fenômeno já tinha desaparecido. Fiquei intrigada e pesquisei na internet.
Descobri que era o que chamam de parélio. Além de nunca ter visto, não me
lembro de ter ouvido falar. Fiquei contente de ver um fenômeno raro e bonito.
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Capturei de
um vídeo a imagem que mais se aproxima do parélio que eu vi. Só que o conjunto
do fenômeno estava um pouco mais alto no horizonte e os pedaços de arco-íris
pareciam mais próximos de mim. Na estrada onde eu estava, a visão do horizonte
é ampla, mas, para ver o outro lado, eu tinha que virar os olhos. Tanto que, à
primeira vista, eu achei que era um arco-íris grosso e estranhei, porque não tinha
chovido. Por acaso, olhei para a direita, por algum motivo, e vi o gêmeo dele,
com as cores invertidas (o vermelho mais próximo do sol, nos dois). O sol não
estava cegando como de costume, mas não olhei diretamente para ele, pois tenho medo de danificar minha visão.
No entanto, notei que não me causou tanta reação à luz, não
precisei baixar o quebra-sol.
O vídeo de
onde capturei a imagem segue: Parélio no mundo (youtube)
Dias
depois, em 5 de fevereiro, uma página que sigo em rede social publicou um
artigo de 2018 sobre o milagre do sol em Fátima, em outubro de 1917 (101 anos do milagre do sol ocorrido em Fátima), mencionando
que alguns pensam que pode ter sido o tal do parélio. Fiquei estupefata e
associei imediatamente o "meu" parélio a Nossa Senhora – eu estava voltando da
igreja para encomendar a missa pela alma do padre que me consagrou a Ela! Além do mais, os padres são sabidamente
prediletos de Maria. Com isso, a vontade de renovar minha Consagração a
Nossa Senhora tornou-se uma urgência para mim.
Como já
dizia Shakespeare, “há mais mistérios
entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”.
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Nota: se o
fenômeno em Fátima foi parélio, certamente foi muito mais intenso do que o que
eu vi ou foi outro. Mas o artigo sobre Fátima, sem ser na data do ocorrido,
mencionando o fenômeno que eu presenciei, me impressionou, lá isso é verdade.
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