Estou exausta, hoje, mas contente por ter conseguido adiantar bastante a grande faxina de primavera, "le grand ménage de printemps", como dizemos aqui. Dói-me o corpo todo, foi bom para revitalizar os músculos.
Ainda está frio para abrir portas e janelas, mas já pude entreabrir ora uma, ora outra. Ainda bem que o apartamento é bem pequeno. A limpeza na nossa casa era bem mais difícil, havia o terreno lá fora para cuidar. Fazíamos tudo juntos, Léo e eu, um ajudando o outro.
Sempre me lembro do meu amor, claro, o tempo todo. Nunca vou deixar de pensar, quero tê-lo sempre pertinho, no meu coração, insubstituível, irresistível. Tenho, na memória, o que ele dizia sobre tudo, a cada momento e a cada circunstância.
Ele está presente em minhas orações todos os dias. Eu o entreguei a Nossa Senhora e já tive muitos sinais de que ele está bem e isso me deixa feliz, agora que baixou o nível da minha angústia pela sua perda.
Das primeiras coisas que limpei foi a minha escrivaninha e recoloquei quase tudo o que estava sobre ela, sem calcular muito as posições, muito menos os ângulos. O alinhamento da nossa foto com a imagem de Nossa Senhora foi uma surpresa.
Queria escrever um poema, mas um olhar filial agradecido e a data do porta-retrato, desafiando o tempo, me conduziram a este texto, para render graças à Rainha do Céu e da Terra... e sua Medalha Milagrosa.🙏
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Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós, entre as mulheres, bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
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Jesus, Maria, José, meu coração vosso é.
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