As investigações e punições, como vêm ocorrendo com a
"Lava-Jato", vêm sendo fortemente recomendadas pela Organização das
Nações Unidas (ONU).
Já ficou devidamente esclarecido que a situação de miserabilidade em que
se encontram dois terços da humanidade se deve, em grande parte, à corrupção
que grassa no planeta, principalmente nos países do terceiro-mundo, onde a
população ignorante não é capaz de exigir seus direitos, sequer de ter
conhecimento deles. A determinação feita pela organização é para que máximos
esforços se façam para combater a corrupção.
Para tal, existem modelos de estrutura policial e judiciária que são
recomendáveis, e estão sendo usados em vários países, para que as ações de
investigação e punição não possam ser coibidas por interesses escusos nem
sujeitas a embaraços. Assim tem agido a UPAC (Unité Permanente Anticorruption)
no Quebec, bem como em todo o Canadá.
Não faz muito tempo, uma ex-vice Premier do PLQ (Partido Liberal do
Quebec), entre outros, foi presa por corrupção, situação rara por aqui, e o Ministro da
Segurança Pública disse que "é importante lembrar que não há absolutamente
ninguém acima da lei, e que a UPAC deve fazer e faz seu trabalho de forma
independente." (1)
Assim vinha agindo também a nossa "Lava-Jato", no Brasil.
Agora com o absurdo desvirtuamento da proposta anti-corrupção analisada no
Congresso Nacional, que a transformou em pró-corrupção, a estrutura policial e
judiciária corre o risco de perder toda a sua função e utilidade. Espero que
mais esta aberração brasileira seja corrigida a tempo.
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