Segundo os ensinamentos nos quais acredito, quem vai para o inferno sofre pela ausência de qualquer sinal da maior felicidade, que é estar na Glória Divina, ou seja, amando, adorando a Deus, em real comunhão com Ele. Ainda que em fração menos que infinitesimal e não pela mesma razão, o luto é uma amostra disso. É a gente querer amar uma pessoa, desejar estar perto dela, e não poder.
Sim, eu sei, a ferida ainda recente me faz ver as coisas com lente de aumento. Digamos que a amostra é do purgatório, pois a esperança do reencontro permanece. Seja lá como for.
Isso porque há uma diferença que salva: o resgate feito pelo Amor infinito. Só resta o querer nosso. Eu quero.
Falta-me poesia nesses tempos difíceis, perdão.
Agradeço a Nossa Senhora, que me ajudou a crescer no conhecimento de Cristo. Estive sendo preparada por Ela, nos últimos anos, para rezar mais – não só por mim. E para suportar esta perda. Agora, ficou mais clara, para mim, a chuva de corações, do Seu Imaculado Coração.
“Jesus, Maria, José, meu coração vosso é.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário